Menu

Adquira os livros

sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

TROMBETAS E PRAGAS - O Terceiro Flagelo


TROMBETAS E PRAGAS - O TERCEIRO FLAGELO
Quando o profeta descreve o que viu como parecendo uma grande estrela caindo do céu, ardendo como uma tocha, porventura estaria ele se referindo a um homem, um grande guerreiro e conquistador e suas campanhas? Ou ele teria visto alguma coisa parecida com uma estrela que caiu num lugar que descreve como sendo “fonte das águas” e que hoje pudesse ser entendido como um grande reservatório de abastecimento de água de uma grande metrópole?  


A antiga interpretação tradicional afirma que o texto profético relativo à terceira  trombeta é a descrição das “devastadoras invasões e conquistas de Átila, o huno”. O texto que foi inserido no livro “Estudos Bíblicos”, Cpb, Ed. De 2011, pag. 113 para justificar esta interpretação, continua afirmando:

“Caracterizaram-se suas conquistas pelo fogo, pela espada e pela pilhagem ao longo do Reno, na Gália e no norte da Itália. Ele se dizia descendente de Ninrode, denominando-se o ‘Flagelo de Deus’ e ‘o ‘Terror do Mundo’, jactando-se de que por onde passasse seu cavalo jamais a grama cresceria. Sua maior batalha foi em Chalon, na Gália, em 451 d.C. (Ver Roma, de Gibbon, cap. 35 e Fifteen Decisive Battles of the World, por sir Edward Creasy, cap. 6). “No reinado de Átila, os hunos se tornaram novamente o terror do mundo” e prossegue descrevendo “o caráter e as nações daquele bárbaro formidável, que” diz ele, “alternadamente humilhou e invadiu o Oriente e o Ocidente, e motivou a rápida queda do Império Romano”.

Estas descrições parecem absolutamente inconsistentes, irrelevantes e incoerentes com o texto bíblico. Elas não cumprem em nenhum aspecto as especificações da profecia, que tem o propósito de sinalizar os últimos momentos da História humana, norteando o caminho e preparando as Testemunhas de Jesus que irão subsistir nesse tempo de provação. Eis o que diz o texto sagrado:

A TERCEIRA TROMBETA, O ACONTECIMENTO:

Apocalipse 8:10-11“O terceiro anjo tocou a sua trombeta, e caiu do céu uma grande estrela, ardendo como uma tocha, e caiu sobre a terça parte dos rios, as fontes das águas (10). E o nome da estrela era Absinto. A terça parte das águas tornou-se amarga, e muitos homens morreram por causa delas, que foram envenenadas (11)” [King James Atualizada].

A TERCEIRA PRAGA, AS CONSEQUÊNCIAS:

Apocalipse 16: 4-7 – “O terceiro anjo derramou a sua taça nos rios e nas fontes das águas, que se transformaram em sangue (4). Ouvi então o anjo das águas dizer: Tu és justo, ó Senhor, que és e que eras, porque julgaste estas coisas (5). Eles derramaram o sangue de santos e de profetas e por isso tu lhes deste sangue a beber, porque são merecedores disto (6). E ouvi uma voz vinda do altar, que respondeu: Certamente, Senhor Deus Todo-poderoso, verdadeiros e justos são os teus juízos (7)”.

A união dos dois textos resultaria num texto comum, como o seguinte:

“E o terceiro anjo tocou a sua trombeta e derramou a sua taça nos rios e nas fontes das águas, e caiu do céu uma grande estrela, ardendo como uma tocha, e caiu sobre a terça parte dos rios, e sobre as fontes das águas; e o nome da estrela era absinto, e as águas se transformaram em sangue, na sua terça parte; e muitos homens morreram por causa das águas, porque foram envenenadas, transformadas em sangue, amargas. E ouvi o anjo das águas que dizia: Tu és justo, ó Senhor, que és, e que eras, porque julgastes estas coisas. Eles derramaram o sangue de santos e de profetas e por isso tu lhes deste sangue a beber, porque são merecedores disto. E ouvi uma voz vinda do altar, que respondeu: Certamente, Senhor Deus Todo-poderoso, verdadeiros e justos são os teus juízos”.

O que o profeta viu tinha a aparência de uma estrela, ardendo como uma tocha. Naturalmente ele nunca tinha visto um míssil supersônico, teleguiado, transportando uma ogiva. Esse artefato tem exatamente a aparência de uma tocha. No seu tempo ele não poderia relatar de maneira diferente, pois não conhecia e não poderia descrever diferentemente o tipo de brilho, como o de uma lâmpada ou de um objeto reluzindo no espaço, que é a visão de um satélite artificial, tendo a aparência de uma estrela que se move.

Armas químicas têm sido fabricadas e mesmo utilizadas por ditadores sem escrúpulos, como Muamar Kadafi, Saldam Hussein e Bashar Al Assad.que provocaram no passado recente massacres contra desafetos políticos ou minorias étnicas. Estas armas diferem das convencionais ou nucleares porque seus efeitos destrutivos não são principalmente decorrentes da força explosiva. Elas são hoje o maior pesadelo das nações ocidentais que temem a sua posse e utilização por pessoas, grupos ou nações com vocação extremista.

A categoria de armas químicas pode incluir, além das armas químicas propriamente ditas, também aquelas que utilizam prevalentemente venenos de origem biológica. Elas podem matar ou causar danos a pessoas e ao meio ambiente. Algumas destas armas, como o antrax, o gás mostarda, o cloro, o ácido cianídrico, o gás sarim, e o agente laranja, ou o Napalm já foram utilizados em ataques genocidas, causando centenas de milhares de mortes e mutilações, assombrando o mundo e causando indignação, revolta e protestos.

Os reservatórios das cidades, atualmente, são fontes de água potável.

Os imensos reservatórios das maiores cidades da Terra são objeto de extremados cuidados, pois atraem a atenção dos maiores grupos religiosos radicais que vêm neles alvos perfeitos para sua sanha assassina e destruidora. É possível que o acontecimento descrito no terceiro flagelo contemple o êxito de um desses ataques terroristas radicais que envenenará os reservatórios de água potável de uma grande metrópole, no futuro próximo.

O texto, de fato, aponta para esta direção, pois ele afirma que muitos homens morrerão ao beber dessa água. É sabido que água amarga não mata ninguém. O que mata é água envenenada. O futuro próximo certamente irá patentear esse notável e terrível acontecimento que abalará e causará assombro e indizível sofrimento à região atacada. O sangue, no caso, seria apenas uma figura retórica, pois não se concebe que alguém vá beber sangue, em alguma ocasião, sob qualquer circunstância.







Nenhum comentário :

Postar um comentário