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quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

TROMBETAS E PRAGAS - O Quinto Flagelo



O QUINTO FLAGELO, O PRIMEIRO "AI"

O quinto flagelo é representado na profecia como o primeiro dos “ais” anunciados e que encerra uma sucessão das maiores e mais terríveis catástrofes já presenciadas pelo homem, em todos os tempos da História da humanidade. Dando início ao relato, João viu uma estrela que havia caído na Terra e a quem foi dada a chave do poço do abismo. Esta estrela, de acordo com o contexto, não pode ser um astro ou um objeto, mas um ser inteligente, a quem foi dada a chave de alguma coisa chamada “poço do abismo”.


Este estudo defende que o anjo do abismo, que caiu do Céu, é Satanás e que ele irá assumir o trono da Terra e personificar a Jesus, num engano universal e quase que impossível de se discernir, fazendo sinais e prodígios de tal sorte que, se fosse possível, ele enganaria até os próprios escolhidos, como está escrito:

“Então, se alguém vos disser: Eis que o Cristo está aqui, ou ali, não deis crédito (23).
Porque surgirão falsos cristos e falsos profetas, e farão tão grandes sinais e prodígios que, se possível fora, enganariam até os próprios escolhidos (24)” (Mateus 24:23-24).

A capacidade que Satanás tem de seduzir e enganar está claramente expressa na Bíblia Sagrada:

“E não é maravilha, porque o próprio Satanás se transfigura em anjo de luz” (II Coríntios 11:14).

Os principais eventos que irão assombrar e aterrorizar o mundo durante o quinto flagelo podem ser assim descritos:

1º - Satanás personificando Jesus assume o governo mundial:

“O quinto anjo tocou a sua trombeta. Vi então uma estrela que havia caído do Céu, na Terra. Foi dada a ela a chave do poço do abismo (1). Ele abriu o poço do abismo, e subiu dele fumaça como a de uma grande fornalha. O sol e o céu ficaram escuros por causa da fumaça que saía do poço (2). E da fumaça saíram gafanhotos sobre a Terra. Eles tinham poder como o dos escorpiões da Terra (3)” (Apocalipse 9:1-3).

Eles tinham sobre si como rei o anjo do abismo, cujo nome em hebraico é Abadom e, em grego, Apoliom (Verso 11).
Primeiramente é necessário identificar quem é o anjo do abismo. Uma criteriosa análise do contexto leva ao entendimento de que se trata de Satanás, o anjo que Jesus viu cair do Céu:

“E Ele lhes disse: Eu via Satanás, como raio, cair do Céu” (Lucas 10:18).

Mas a profecia não fala de raio, e sim de uma estrela. Na verdade, estrela é o símbolo e a representação de anjo, nas Sagradas Escrituras e em especial no livro da Revelação. Para compreender o significado do propósito do Revelador a narrativa profética revela que Satanás batalhou no Céu juntamente com os seus anjos rebelados, contra Jesus:

“E houve batalha no Céu: Miguel e Seus anjos batalharam contra o dragão. E o dragão e os seus anjos também batalharam (7). Mas eles foram derrotados, de modo que não mais houve lugar para eles no Céu (8). E o grande dragão foi expulso do Céu. Ele é a antiga serpente, também conhecido por Diabo ou Satanás, que engana a todo o mundo. Ele foi expulso para a Terra e os seus anjos foram expulsos com ele (9)” (Apocalipse 12:7-9).

Segundo o relato bíblico Satanás, representado por um dragão, foi vencido por Jesus e expulso do Céu e levou consigo em sua queda a terça parte de todos os anjos que o seguiram em sua rebelião. Estes anjos são representados ou simbolizados por estrelas:

“Sua cauda arrastou consigo a terça parte das estrelas do Céu, lançando-as para a Terra...“ (Verso 4, p.p.).

Satanás, o anjo que foi expulso do Céu e lançado na Terra já tinha sido identificado como uma estrela, e sua queda anunciada, em outros textos:

“Como caíste do Céu, ó Estrela da Manhã, filha da alva! Como foste lançado por terra...” (Isaías 14:12).

E o seu propósito também já fora desmascarado, quando tentou sublevar-se e dominar sobre os anjos, também aqui representados por estrelas:

“E tu dizias no teu coração: Eu subirei ao Céu, acima das estrelas de Deus exaltarei o meu trono...” (Isaías 14:13).

Na sequência do texto profético que anuncia o quinto flagelo, fica claro que o anjo do abismo, que caiu do Céu, é Satanás, que nessa ocasião assume a postura de rei da Terra, tentando personificar a Jesus, como será esclarecido adiante:

Eles tinham sobre si como rei o anjo do abismo, cujo nome em hebraico é Abadom e, em grego, Apoliom” (Apocalipse 9:11).

O significado do nome Abadom em hebraico e o seu correspondente grego é “destruidor”, também traduzido por “dominador do abismo” (Jó 26:6). 

O que o profeta deve ter visto, há quase dois milênios, que o fez descrever o evento como a fumaceira de uma grande fornalha e que fez escurecer o sol e todo o firmamento? Com que palavras ele poderia, no seu tempo e com o seu conhecimento, registrar a visão de uma grande explosão, possivelmente de uma bomba nuclear?

Muitas palavras ele utilizou para comparar e tentar explicar o que viu. A palavra “escorpiões”, por exemplo, é utilizada por ele não no seu sentido literal, mas para expressar a capacidade e poder que os “gafanhotos” têm de provocar dor e sofrimento aos habitantes da Terra, a eles sujeitos, semelhante à dor provocada pela picada daquele animal.

E o que ele viu que o fez comparar com os terríveis “gafanhotos” saindo daquela fumaceira e possivelmente sobrevoando aquele cenário de destruição? Mesmo hoje essa visão faria estremecer a um espectador moderno, acostumado a vê-la no cinema e na televisão. 

É coerente e lógico supor que o profeta contemplou, no seu tempo, uma futura batalha em que os fantásticos artefatos voadores de guerra, de última geração, estivessem em ação. Helicópteros e caças supersônicos numa batalha parece ser a descrição do que ele viu, com o que de mais parecido ele conhecia: gafanhotos.

2º - O fim do poder papal,  da Igreja Católica Romana e do Estado do Vaticano:

Não existe dúvida para o estudioso das sagradas profecias que o poder que irá governar o mundo com mão de ferro no futuro será, no tempo determinado, destruído.  O papa Francisco, o oitavo rei da monarquia vaticana será o árbitro e gestor das novas regras universais estabelecidas por todos os governantes da Terra, numa nova ordem política, econômica e ambiental que está para começar.

Ele deverá receber muito brevemente essa autoridade de um novo e reestruturado Conselho de Segurança da ONU (ver “FRANCISCO, O PAPA DO FIM DO MUNDO. Ou: A Besta, o Dragão e a Prostituta”, neste blog).

“O quinto anjo derramou a sua taça sobre o trono da besta. O seu reino ficou em trevas e os homens mordiam as suas línguas, de tanta dor (10). E por causa das suas dores e das suas chagas, eles blasfemaram contra o Deus do Céu e não se arrependeram das suas obras más (11)” (Apocalipse 16:10-11).

Os versos seguintes revelam que a hegemonia do papa Francisco, o futuro rei da Terra, será exercida não da cidade de Roma. Segundo a Palavra de Deus ele governará o mundo com o seu trono em Jerusalém. Ele pisará a cidade santa, afrontará a Deus, Sua lei e o Evangelho Eterno, por um relativamente breve período, até que se cumpram os desígnios de Deus:

“E os dez chifres que vista na besta são os que, odiando a prostituta, vão deixá-la nua e comerão suas carnes e a queimarão no fogo (16). Porque Deus pôs no coração deles o desejo de realizar o propósito que Ele tem, levando-os a dar à besta o poder de reinar até que as Suas palavras sejam cumpridas (17)” (Apocalipse 17:16-17). 
  
“Este rei fará conforme a sua vontade. Ele se exaltará e se engrandecerá em relação a qualquer divindade e aos seres celestiais, e proferirá blasfêmias espantosas contra o Deus dos deuses. Ele prosperará, até que a ira se complete, porque aquilo que está determinado irá acontecer” (Daniel 11:36).

“Por fim, quando armar as tendas do seu palácio entre o mar grande (Mediterrâneo) e o glorioso monte Santo (Jerusalém), ele chegará ao seu fim, e não haverá quem o socorra” (Daniel 11:45).

Quase todo o Capítulo 18 (Versos 5 a 24) relata a queda e destruição do poder papal, assentado na cidade de Jerusalém, a cidade onde "se achou o sangue dos profetas e dos santos, e de todos os que foram mortos na terra (Verso 24). A cidade "onde o seu Senhor foi crucificado"(Apocalipse 11:8) será mais uma vez destruída. A cidade que mata os profetas e apedreja os que lhe são enviados (Lucas 13:34) destruída no passado por Nabucodonosor, Tito e Adriano, será no futuro novamente destruída, desta vez para sempre.

3º - A revelação sobre a duração da grande tribulação, anunciada como o primeiro “ai” e o que acontecerá com todos os habitantes da Terra. A diferença dos sofrimentos sobre os que estarão selados e protegidos por Deus e os que foram assinalados pelo sinal da besta:

a – Os sofrimentos e tribulação dos selados:

A terra e o mar representam todos os povos e nações da Terra. Os vegetais no texto profético simbolizam as pessoas que foram seladas, inscritas no Livro da Vida e separadas para a eterna salvação e contadas para a eterna salvação. Esse critério está implícito nas duas “bestas” do Capítulo treze, uma que subiu do mar e a outra que subiu da terra, ou seja, englobam o mundo todo.

No início do juízo dos vivos, quatro poderosos anjos foram designados para proteger e preservar o mundo todo: a terra, o mar, e as árvores, até que fossem selados “todos os servos do nosso Deus”(Apocalipse 7:1-3).

Note-se que depois do selamento somente os vegetais são preservados da destruição. A terra e o mar, simbólicos, não serão preservados ou poupados. Os selados, representados pela erva, verdura e pelas árvores não sofrerão os danos fatais dos flagelos, apesar dos sofrimentos a que estarão sujeitos.  Somente os homens que não têm o selo de Deus é que serão atingidos, ou seja, todos os que escolheram obedecer à besta e receberam o seu sinal.
   
Qual a diferença entre uns e outros? A mesma diferença que a Palavra de Deus afirma que existirá nesse tempo, para os que temem ao Senhor e se lembram do Seu nome:

“Eles serão meus, diz o Senhor dos Exércitos, naquele dia que farei serão para Mim particular tesouro; poupá-los-ei, como um homem poupa a seu filho que o serve (17). Então vereis outra vez a diferença entre o justo e o ímpio; entre o que serve a Deus e o que não O serve (18)” (Malaquias 3:17-18).

Somente nesse tempo se cumprirão as promessas de Deus, expressas em todos os versículos do Salmo 91. Sim, porque em todos os tempos da existência humana os que servem a Deus sempre padeceram aflições, foram perseguidos, encarcerados e mortos. Mas não, agora, quando o mundo todo estará assolado pela peste perniciosa, pela guerra, pelo espanto noturno e pelo terror e pela mortandade que assola ao meio-dia. A promessa é real:

“Mil cairão ao teu lado, e dez mil à tua direita, mas tu não serás atingido (7); somente com os teus olhos olharás, e verás a recompensa dos ímpios (8). Porque aos Seus anjos dará ordem a teu respeito, para te guardarem em todos os teus caminhos (11). Ele Me invocará, e eu lhe responderei; estarei com ele na angústia; livrá-lo-ei e o glorificarei (15)” (Salmos 91:7-8, 11 e 15).

Jesus Se referiu ao tempo em que muitos seriam angustiados e mesmo mortos, antes do fim do Juízo e do selamento, dizendo:

E até pelos pais, e irmãos, e parentes, e amigos sereis entregues; e matarão muitos de vós (16). E de todos sereis odiados por causa do Meu nome (17)” (Lucas 21:16-17).

Mas, logo depois de fazer estas afirmações Ele declara:

“Mas não perecerá um único cabelo da vossa cabeça” (Verso 18).

Como explicar esta aparente contradição? É que Ele está se referindo a duas ocasiões distintas: a primeira, antes do fechamento da porta da graça, quando o sangue dos mártires será como semente para atrair multidões para a salvação. Depois que terminar o julgamento e ninguém mais puder ser salvo, então os servos de Deus não mais poderão morrer e nem pecar. O Espírito Santo não mais estará intercedendo por eles, mas estará neles habitando.

Nessa ocasião estarão clamando dia e noite ao Seu Deus e serão por Ele ouvidos. É o que Jesus afirmou:

“E Deus não fará justiça aos Seus escolhidos, que clamam a Ele de dia e de noite, ainda que pareça demorado em atendê-los? Digo-lhes que depressa lhes fará justiça. Quando, porém vier o Filho do homem, porventura achará fé na Terra (8)?” (Lucas 18:7-8).

Todos estes esclarecimentos são indispensáveis para que os versos seguintes sejam entendidos. Estes se referem à grande tribulação por que terão que passar todos os servos de Deus, selados, salvos, mas angustiados antes de seu livramento final. Como aconteceu com o patriarca Jó eles sofrerão dura prova, quando serão purificados, embranquecidos e provados e lavarão suas vestes no sangue do Cordeiro, antes de sua vitória no final. Satanás deverá atormentá-los, mas não terá poder sobre suas vidas:

“Eles não tinham autoridade para causar dano à erva da terra, nem a verdura alguma, nem a árvore alguma, mas somente aos homens que não tinham nas suas testas o selo de Deus (4). Não lhes foi permitido que os matassem [os que tinham o selo de Deus], mas que por cinco meses os atormentassem. E o seu tormento era semelhante à picada do escorpião, quando fere o homem (5)” (Apocalipse 9:4-5).

Não existe nenhum outro período de tempo revelado no livro profético, a não ser os cinco meses mencionados no texto. Todos os detalhes têm o seu significado e sinalizam para os servos de Deus o seu caminho, a direção e a posição em que se encontram na caminhada. Todas as informações necessárias estão disponibilizadas para o diligente pesquisador. O Revelador divino prometeu não fazer coisa alguma sem antes revelar o Seu segredo aos seus servos, os profetas (Amós 3:7).

Assim, a convicção de que o tempo de angústia ou a grande tribulação anunciada terá o período de cinco meses literais.

b – Os sofrimentos e tribulação dos perdidos, marcados com o sinal da besta:

“Naqueles dias os homens [que não tinham o selo de Deus] procurarão a morte, e não a acharão; desejarão morrer, mas a morte fugirá deles” (Apocalipse 9:6).

Qual a razão por que muitos homens, no desespero de um sofrimento atroz e insuportável desejarão a morte, mas não conseguirão morrer? Em qualquer época da História humana nada impediria alguém de tirar a própria vida, ingerindo veneno, ou por enforcamento, afogando-se, saltando de grande altura, ou seja, de que modo for. Anda mais nessa época em que as pessoas estarão sendo mortas aos milhões, diariamente, pelas tragédias provocadas pela convulsão da natureza, pelas epidemias e pela conflagração entre as nações.

Muitos imaginam que nessa época ninguém poderá morrer. Grande engano. Somente aqueles a quem Satanás mais odiar e aos quais pretenda provocar maiores sofrimentos é que serão impedidos de morrer, estando totalmente possuídos pelos demônios e impedidos de exercer sua vontade consciente. A experiência desses será como a dos endemoninhados gadarenos (Mateus 8:28-34). Serão,nessa época, como zumbis, miseráveis mortos-vivos, pobres e desgraçados condenados pela escolha que fizeram.

As máquinas de guerra e os exércitos vistas por João

“Os gafanhotos pareciam cavalos preparados para a guerra. Sobre as suas cabeças tinham algo semelhante a coroas douradas, e os seus rostos eram como rostos de homens (7). Tinham cabelos como cabelos de mulheres, e os seus dentes eram como os de leões (8). Tinham couraças como couraças de ferro, e o estrondo das suas asas era como o estrondo de carros com muitos cavalos correndo para a batalha (9).Eles tinham caudas e ferrões como de escorpiões, e nas suas caudas estava o poder para atormentar os homens por cinco meses (10)” (Apocalipse 9:7-10).

Imagens que o profeta pode ter contemplado, no seu tempo

Gafanhotos: Os modernos caças supersônicos de última geração e seus mortíferos mísseis e bombas de precisão milimétrica são bem caracterizados no texto, quando o profeta fala do estrondo das suas asas. Os modernos helicópteros de guerra que ele deve ter visto também dão uma ideia do que assombrou o profeta, quando os instrumentos de guerra que ele conhecia eram a espada, a lança, o arco-e-flecha e o cavalo, além de outros utensílios rudimentares da sua época.

Cavalos: Igualmente assombroso para ele deve ter sido a visão dos tanques de guerra modernos, velozes, precisos e mortíferos com sua carga letal. Estas formidáveis estruturas de guerra, blindadas de aço, expelindo fogo e enxofre, com caudas e ferrões, devem ter dado trabalho para o profeta expressar com o seu limitado conhecimento e vocabulário restrito estas magníficas máquinas modernas de guerra e destruição.

Soldados com capacetes dourados: O uniforme e os equipamentos de proteção e segurança utilizados atualmente pelos combatentes modernos e os seus armamentos pessoais estão ainda que de forma compreensivelmente aproximada em sua descrição, descritos pelo profeta. Os modernos capacetes parece deram a ele a impressão de coroas douradas.

O quinto flagelo termina com a advertência de que ainda faltam dois acontecimentos que irão sacudir o mundo.

Passado é já um ai; depois disso vêm ainda dois ais (Verso 12).

UMA INTERPRETAÇÃO TRADICIONAL, ANTIGA E EQUIVOCADA:


Muitos interpretaram no passado e alguns ainda ensinam que Maomé é a estrela da profecia, caída do Céu na Terra. O poço do abismo é interpretado como sendo os desertos da Arábia, de onde vieram os maometanos, semelhantes a nuvens de gafanhotos e que a fumaça que escureceu o sol e o ar seja a propagação do Islã pela Ásia, África e parte da Europa. E, ainda, que “o seu poder semelhante ao escorpião é revelado em seus ataques rápidos e vigorosos e na destruição de seus inimigos” (Estudos Bíblicos, Cpb, pag. 114).








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